A força de uma mãe

A força de uma mãe

Em primeiro lugar quero dizer aos homens e pais que não estou aqui para desmerece-los, pois reconheço que um homem trabalha muito e muitas vezes sofrem pressões tanto no trabalho como na família, porem hoje quero destacar o trabalho físico e emocional que muitas mulheres especificamente mães passam para que as coisas fiquem em harmonia.

Somente quando nos tornamos mãe é que entendemos muitas das coisas que nossos pais fizeram ou fazem por nós, minha mãe foi mãe solteira e me criou com a ajuda de minhas avós e tias, depois de um tempo meu pai passou a pagar uma pensão que ajudava nas despesas comigo, não sei como foi para o meu pai esse período de quando eu era criança, mas sei que para a minha mãe não foi nada fácil.

Hoje sou mãe e minha filha tem todo amor e apoio do pai, meu marido é um ótimo pai e companheiro, apesar disso ainda sinto dificuldades, sinto que muitas vezes parece que eu vou surtar, tento me dividir entre trabalho, casa, filho e marido, não sei se vocês entendem o que eu quero dizer, mas vou tentar explicar.

Quando uma mulher esta gravida, ela passa por uma mudança muito grande, uma mistura de sentimentos que é difícil de compreender, muitas noites sem dormir, o medo e o cansaço, juntos com o Stress e ansiedade, até que o bebê nasce, e você pensa, agora eu vou descansar, descansar de toda pressão e tenção que passamos durante a gravidez, pois são muitos os medos que enfrentamos até que você vê aquele rostinho lindo e como num passe mágica nossas forças são renovadas e nos esquecemos de todo aquele tempo de tenções, mudanças de humor, enjoos etc...
Porem, oque não nos contam é que o medo que sentíamos só tem a crescer a cada dia.

Não sei se eu sou a unica a fazer isso, eu durante muitas noites acordava para ver se meu bebe estava bem, se estava respirando, eu tinha medo dela sufocar no berço, medo dela vomitar durante a noite e eu não ver, eu acordava de 3 em 3 horas para amamentar e em meio ao intervalo de horas que era quando eu poderia estar dormindo eu estava lavando, passando, arrumando e principalmente observando a bebê.

Até que ela cresceu, começou a andar e vieram muitas quedas, joelhos ralados, idas ao pediatra após algumas quedas, isso é normal, mas para as mães cada queda é uma dor intensa, ficamos pensando, será que esta mesmo tudo bem?
Sem contar as doenças como gripes, resfriados, alergias a coisas que você nem imaginava, o pediatra passa um medicamento e pergunta se o seu filho tem alguma alergia.
Dizemos que não, pois até o momento talvez ele não tenha mostrado nenhuma reação alérgica, mas como é a primeira vez que ele vai tomar aquele medicamento, você como mãe já fica em alerta, observando para saber se não haverá alguma reação.

O tempo vai passando e você vai se adaptando as mudanças, volta a trabalhar, e pensa que as coisas vão ser como antes, que você chegará em casa encontrará seu filho e passará um bom tempo com ele e com seu marido, você pensa em sair uma noite a sós com o maridão, afinal de contas precisamos de um tempo a sós, daí você enfrenta um dia de trabalho com muito stress, chega em casa e a casa está uma bagunça, você corre para limpar tudo para que você tenha tempo de ficar com o seu filho, você corre, corre e corre, e mesmo assim não consegue fazer tudo, dai você deixa e pensa vou ficar com meu filho, a hora que ele dormir eu arrumo tudo, você passa o pouco de tempo com ele o ajuda a fazer as atividades da escola, brincam juntos e então ele dorme.
Então você pensa vou passar um tempo com meu marido pois ficamos quase o dia todo sem se ver, então vocês passam um tempinho juntos, quando você vê a hora, já são meia noite e você ainda tem que deixar tudo arrumado para o próximo dia, você em fim vai dormir, der repente o despertador toca, são 5:30 da manhã hora de fazer o café e preparar tudo para seu filho ir para a escola, para o seu marido ir trabalhar e para você também.

Em meio a tudo isso não sobra um tempinho para você, para você fazer as coisas que você gosta como sair com alguma amiga, ou mesmo ir a um salão dar uma arrumada no visual, todas nós precisamos de um tempo para fazermos algo para nós, não sei se me entendem.
Não estou reclamando mas todo ser precisa de um tempo para si, para fazer algo que gosta.

Enfrentamos o desconhecido, criamos um ser humano com todo carinho ensinando o certo e o errado, nos questionamos por muitas vezes será que estou fazendo direito?  Não existe manual para criar filhos, cada ser é diferente, mas enfrentamos nossos medos e nossas incertezas e tentamos fazer o nosso melhor como mãe e esposa, mesmo assim no fim do dia sentimos que poderíamos fazer mais ou melhor, e no dia seguinte colocamos em pratica e tentamos realmente ser melhor que o dia anterior.
Mas só nos mulheres e mães sabemos quão doloroso e desgastante isso é, muitas vezes choramos sozinhas colocando para fora toda nossa dor, não deixando que as pessoas que amamos vejam para que eles não fiquem preocupados ou mal, respiramos fundo e seguimos em frente, algumas pessoas olham e acham fácil, acham que uma mulher não trabalha ou não é forte, engana-se pois a força de uma mulher é algo tão grande que até ela mesma desconhece, e se surpreende a cada obstáculo vencido.
Em meio a toda essa agitação da vida, não nos damos contas de quão forte somos.

Autora: Jaqueline Lima.

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O ar que eu respiro

Será possível alguém viver sem ar?

Será possível viver sem amor?

Não sei se sou alguém diferente, não sei dizer ao certo quem eu sou...

É difícil colocar em palavras tantos sentimentos.

Eu amo as pessoas, não é uma coisa normal eu sei, como é possível amar alguém que você não conhece? Sinceramente não sei, mas sei que o amor que sinto pelas pessoas e pela vida é como o ar que eu respiro, me sinto mal com as injustiças e sinceramente não sei como um ser é capaz de maltratar e tirar a vida do outro.

Talvez eu não pareça uma pessoa normal, num mundo onde as pessoas só sabem servir a elas mesmas, onde não existe preocupação com o próximo, onde tudo que alguém faz é por interesse ou segundas intenções, Eu não consigo entender como alguém não consegue sentir a dor do outro, como alguém que tem o poder em suas mãos de amenizar a tristeza do outro não o faz, se não por palavras um simples abraço basta para que alguém se sinta melhor.

O mundo está doente, precisamos de compaixão, companheirismo e amor.

Como o ar que respiramos o amor pode curar o corpo e a alma.

Como falei anteriormente não sei ao certo quem sou, porem uma coisa eu sei: É que metade de mim é amor e a outra metade também.